E o Correio Braziliense repete o mesmo erro destacado aqui anteriormente.
Padres estão em busca de votos no entorno do DF
A matéria recorda o que a Igreja diz: que o Direito Canônico proíbe a vinculação de padres a partidos políticos. Mas o próprio assessor de imprensa da CNBB, padre Geraldo (que, diga-se de passagem, teve uma atuação lamentável naquele episódio do DVD da Campanha da Fraternidade desse ano), já admite que "com jeitinho vai". Aí eles entrevistam dois padres-candidatos, mas nada de entrevistarem o bispo deles (seria o arcebispo de Brasília) para saber se ele deu permissão (contrariando o Direito Canônico) ou se os padres foram desobedientes mesmo.
Lembremo-nos de que, quando o Fernando Lugo quis ser presidente do Paraguai, o Vaticano suspendeu o bispo. A pergunta que os jornais brasileiros não fazem é "por que isso não acontece aqui também?" Afinal, temos ou padres desobedientes ou bispos desobedientes. Ou as duas coisas, infelizmente.
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2 comentários:
Amado,realmente triste ver essas coisas.Dá uma passadinha no meu blog: http://semeverton.blogspot.com/
e veja uma pequena exposição que fiz sobre uma certa "missa dos parlamentares",com direito a pregação de um parlamentar...e tudo isso com um assessor politico da CNBB presente
É isso aí, Márcio: "A luta continua, companheiro!!!"
Mas é a luta para que nosso clero seja mais obediente às determinações da Igreja Universal, e pare de se envolver diretamente em assuntos políticos, voltando a cuidar do bem das almas...
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