Vi ontem as reportagens do Jornal da Band e do Jornal Nacional sobre a tal pesquisa da UnB e Uerj sobre o perfil das mulheres que abortam. Achei estranho isso ter aparecido na televisão só ontem, pois no jornal eu me lembro de ter visto algo sobre o assunto na semana retrasada.
De qualquer maneira, achei incrível o fato de nenhuma das duas matérias ter entrevistado alguém das Diabas pelo Direito de Matar para dar o seu pitaco. O mundo ainda tem salvação!
E vá lá, as reportagens deixaram de fazer uma distinção importante entre ser católico e se dizer católico - sabemos que, ultimamente, existe um abismo enorme entre essas duas coisas.
Por fim, vejam vocês, não é que as adolescentes são mais responsáveis que mulheres de 20 a 29 anos mães de família?
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3 comentários:
É isso aê... Todo mundo sabe que pra muita gente, não ter NENHUM compromisso tido como religioso, é sinônimo de ser católico... ridículo...
É por isso que aquela história de que o Brasil é o maior país católico do mundo, é pura balela (infelizmente). Se formos pegar os que praticam mesmo a religião, a porcentagem é pífia.
Parabéns pelo trabalho
Fausto
Já ouvi muita gente dizer "...sou católico não praticante...". Mas nunca ouvi "espírita não praticante" ou "crente não praticante".
Uma vez respondi pra um amigo "Então você é ladrão não praticante?" Ele prontamente disse "Eu não sou ladrão!" Então, se vc não é o que não pratica, como pode dizer que é católico sem viver a fé e os preceitos?
Nossa Santa Igreja é muito
tolerante com isso.
Ivan Monteiro
Não me surpreende tanto que as adolescentes sejam mais responsáveis na questão do aborto. A bem da verdade, os/as adolescentes, a despeito da futilidade de seus modismos, muitas vezes têm uma mentalidade mais aberta para a vida e um desejo de verdade e justiça que acabam, quase sempre, sendo destruídos pela entrada na vida adulta. Para muitos adultos de ar respeitável, a única coisa que conta é o dinheiro e os prazeres vulgares que ele pode comprar, e tudo mais (família, Igreja e até Deus) pode ser descartado.
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